domingo, novembro 28, 2010


"Le voyage est nécessaire pour comprendre que le voyage est inutile. On l’appelle une voie, mais ce n’en est pas vraiment une, car, en fait, on ne va ni ne vient nulle part. Mais il y a tout de même l’illusion d’un voyage."

Chögyam Trungpa

sábado, novembro 27, 2010

motivos



sim, porque eu costumo ter muitos motivos pra viajar... mas descobri que não se precisa de motivos...
aliás, não se precisa de motivos, ponto, não importa sobre o quê.

terça-feira, agosto 24, 2010

(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,

Particular ou público, ou do vizinho.

Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.

E que a tristeza é de hoje).

Sim, o mistério do tempo.

Sim, o não se saber nada,

Sim, o termos todos nascido a bordo

Sim, sim, tudo isso, ou outra forma de o dizer...

Álvaro de Campos

segunda-feira, abril 26, 2010

Não há nada mais visível que o oculto

"O oculto é oculto porque é ao mesmo tempo demasiado desdobrado
e damasiado próximo para que se possa tomar consciência dele:
ele não se deve à inacessibilidade do absconso, do abstruso, mas à exposição
– sem fim –
da evidência.
... e o mais difícil de ver – ou o mais difícil de dizer – é da ordem do próximo,
do raso, do cotidiano".

François Jullien - Um Sábio Não Tem Ideia

quinta-feira, abril 22, 2010

máquinas gagas


"Toda viagem é a viagem de Dante... toda viagem é dantesca... levado pela mão do poeta Virgílio... é a própria vida... e esta é a grande metáfora ou o grande poema, apreensão simultânea de duas verdades, a transubstanciação mesma do imediato da experiência... portanto fique exatamente aí... não dialetize, não alterne, não erotize, não há paradoxo... senão voltamos à nossa já tão conhecida... nem sei se tão reconhecida assim... situação de “máquinas gagas”... é... já perceberam... a gagueira de nosso funcionamento? É, não é; há, não há; sim, não; em cima, em baixo; dentro, fora; partícula, anti-partícula; uno, múltiplo; sujeito, objeto ..."

sábado, abril 03, 2010

Fleur-de-Lys



A flor-de-lis é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente, ligada com o Rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França.

A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de luís"), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor.
Certos estudiosos de heráldica afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas.

A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.

terça-feira, março 30, 2010