Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo - Fernando Pessoa (Livro do Desassossego - Bernardo Soares)
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Este blog foi criado em dezembro de 2005 pela própria Adriana, quando descobriu que estava doente, para manter todos informados sobre o seu tratamento, e acabou não sendo levado adiante na época. Desde que ela morreu, em 24 de agosto de 2006, venho fazendo aqui algumas postagens e gostaria de compartilhar com todos as referências às "memórias de Adriana".
Quem sou eu
- a.i.!
- Quanto de verdade suporta, quanto de verdade ousa um espírito? Isso se tornou para mim o autêntico critério de valor.
Aqui estamos
“[…] Não sei de quem recordo
meu passado
Quem outrem fui quando o fui, nem me conheço
Como sentindo com minha alma aquela
Alma que a sentir lembro.
De dia a outro nos desamparamos.
Nada de verdadeiro a nós nos une –
Somos quem somos,
e quem fomos foi
Coisa vista por dentro. […]”
Fernando Pessoa
Quem outrem fui quando o fui, nem me conheço
Como sentindo com minha alma aquela
Alma que a sentir lembro.
De dia a outro nos desamparamos.
Nada de verdadeiro a nós nos une –
Somos quem somos,
e quem fomos foi
Coisa vista por dentro. […]”
Fernando Pessoa
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